sexta-feira, junho 24, 2005




morreria o mar; talvez rasgado pela brutalidade com que tudo nasce: depois, depois: e nas curvas lentas da fome e da chuva miúda, morreria a própria fúria se lá fora não se tivessem agitado todas as árvores do mundo por ti: não sei que tempo vago atravessei, não sei dos dias de breve e febril ausência, não sei que ignoradas coisas perdi no sufoco de todos os livros se me queimarem nas mãos: tudo destruí e não sei onde desolado aprendi a serenidade das plantas