Como se a terra crescesse dos braços do trabalho. nas mãos arpoadas por um sofrimento sem tamanho contra os dentes. da aorta à bolsa de ar que ilumina as noites quentes daquela terra de onde vim. lembro-me. de ver aquela massa cheia de um lume verde que saltava da terra. através dos teus braços. e assim sobre as minhas veias. como se eu no grande movimento do regresso, para trás, recordasse este grande sonho acorrentado às pálpebras encharcadas por uma infância estremecida que aqui se teceu. no centro destes elementos. a altitude. a água pela terra dentro. a terra. a terra magnífica. cercada, a respirar brilhando. através das plantas. do trabalho. dos braços. das mãos. do sofrimento assombroso que é crescer rompendo o escuro.
sábado, maio 27, 2006
Como se a terra crescesse dos braços do trabalho. nas mãos arpoadas por um sofrimento sem tamanho contra os dentes. da aorta à bolsa de ar que ilumina as noites quentes daquela terra de onde vim. lembro-me. de ver aquela massa cheia de um lume verde que saltava da terra. através dos teus braços. e assim sobre as minhas veias. como se eu no grande movimento do regresso, para trás, recordasse este grande sonho acorrentado às pálpebras encharcadas por uma infância estremecida que aqui se teceu. no centro destes elementos. a altitude. a água pela terra dentro. a terra. a terra magnífica. cercada, a respirar brilhando. através das plantas. do trabalho. dos braços. das mãos. do sofrimento assombroso que é crescer rompendo o escuro.
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