terça-feira, novembro 01, 2005


Então eu poderia ter dito que nenhuma chuva me bastava do lado da noite e que absorvido na rapidez violenta da cidade, na distância ameaçadora do tempo, eu sou todas as curvas de aço que fluidas se engolfam na carne suturada do tráfego contorcido. Oh ausência, oh chuva que vertiginosa me ilumina a fronte, que este amor de me trazer ao colo num blusão rompido contra o céu inteiro em combustão me desole nos prédios debruçados na água um pouco abaixo da luz. tão tremendamente pura. tão tremenda que voa florida ao entardecer enquanto se precipita desordenada e coruscante no respirar bruto das janelas.