que eram os sonhos. envelhecidos. assim numa frase caída a meio. com cuidado. hoje, esta noite, nestas sombras negras, Bastian arde num incêndio de terra. e eu deito-me. e morro na dor nocturna enquanto digo: esta noite; eu não sei dizer como esta noite ondula neste oceano de solidão vazio. nestas páginas em branco. como esta morte urgente e coroada por uma espécie de canto junto à terra esquecida. olha: eu não sei como te dizer, eu não sei como te dizer que há em mim uma morte desfeita neste esquecimento perdido para uma terra violenta e grávida de um amor sem fim. eu não sei como te dizer que. que eram sonhos. que esta morte eram os meus braços abertos e que pela noite, pelo orvalho dentro, nos olhos, no mar, eu era aquele que cantava nas pálpebras abertas dos teus ombros. que eram todos os sonhos. todos os meus sonhos.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
que eram os sonhos. envelhecidos. assim numa frase caída a meio. com cuidado. hoje, esta noite, nestas sombras negras, Bastian arde num incêndio de terra. e eu deito-me. e morro na dor nocturna enquanto digo: esta noite; eu não sei dizer como esta noite ondula neste oceano de solidão vazio. nestas páginas em branco. como esta morte urgente e coroada por uma espécie de canto junto à terra esquecida. olha: eu não sei como te dizer, eu não sei como te dizer que há em mim uma morte desfeita neste esquecimento perdido para uma terra violenta e grávida de um amor sem fim. eu não sei como te dizer que. que eram sonhos. que esta morte eram os meus braços abertos e que pela noite, pelo orvalho dentro, nos olhos, no mar, eu era aquele que cantava nas pálpebras abertas dos teus ombros. que eram todos os sonhos. todos os meus sonhos.
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