O a manh'ser nasce assim. muito devagar. da minha velha torre eu vejo as aves lentas numa multidão de asas e quando desaparecem batendo os pescoços verdes no oceano, sinto que as tempestades boiam palpitando numa luz tão longínqua como eu. as escadas suspendem-se. eu confundo-me com o tempo. nenhuma siginificação suprema das palavras me segura. há este espaço enorme. e eu penso na rigidez da carne. nesta sucessão estranha de catástrofes tão lentas que espreitam sobre as asas alargadas da luz. em câmara lenta. caindo. espalhando-se enorme.
quinta-feira, abril 27, 2006
O a manh'ser nasce assim. muito devagar. da minha velha torre eu vejo as aves lentas numa multidão de asas e quando desaparecem batendo os pescoços verdes no oceano, sinto que as tempestades boiam palpitando numa luz tão longínqua como eu. as escadas suspendem-se. eu confundo-me com o tempo. nenhuma siginificação suprema das palavras me segura. há este espaço enorme. e eu penso na rigidez da carne. nesta sucessão estranha de catástrofes tão lentas que espreitam sobre as asas alargadas da luz. em câmara lenta. caindo. espalhando-se enorme.
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