Dormindo o silêncio como um pulmão fechado em asas de clarões, lembro-me dos dias em que esperei por ti contra o tempo sangrento . Nada crescia na paz da tua falta. Dormindo o silêncio nas minúsculas raízes dos meus sonhos, hoje, morrem sem ti os beijos dedos na violência fechada dos dias que se baixam esplêndidos. Murmurados. Murmura comigo. Tu. Em volta das coisas. sustidas. pela pontuação forte das palavras murmuradas, inseguras na dócil ferocidade dos corpos que aparecem à luz. de um sotão. Murmura. no exterior; aqui. enquanto me lembro dos dias e as minhas trevas se deitam nos tapetes. abandonados ao sangue do tempo.
domingo, outubro 16, 2005
Dormindo o silêncio como um pulmão fechado em asas de clarões, lembro-me dos dias em que esperei por ti contra o tempo sangrento . Nada crescia na paz da tua falta. Dormindo o silêncio nas minúsculas raízes dos meus sonhos, hoje, morrem sem ti os beijos dedos na violência fechada dos dias que se baixam esplêndidos. Murmurados. Murmura comigo. Tu. Em volta das coisas. sustidas. pela pontuação forte das palavras murmuradas, inseguras na dócil ferocidade dos corpos que aparecem à luz. de um sotão. Murmura. no exterior; aqui. enquanto me lembro dos dias e as minhas trevas se deitam nos tapetes. abandonados ao sangue do tempo.
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